A biscoiteria mágica (Thiago Zíngaro)
Não te darei conselhos
Não irei te sugerir isso ou aquilo
Só não use amargura como moeda
Domava os ventos
Lembro-me
bem
Seu sorriso era expressivo a ponto de nos fazer voar
Poetizava os pontos comerciais
Brincava com a chuva
Da biscoiteria até o final da rota
Eu até então,
mestre de cerimônias,
Ao chegar à
ignorância (
Abandonei o cargo
E , no mais, um brinde
Por aqueles dias
E pelos biscoitos finos do conviver
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