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Sem mais (Thiago Zíngaro)

Te vi indo embora,grande amigo Vi deixar a palheta sozinha, caída num canto Reparei a vida mudando O som se extinguindo As cordas sem movimento Minhas lágrimas dizem o resto .

Poema amargo (Thiago Zíngaro)

Vendo esses prédios com a pretensão dourada Ouço seu desabafo O sol bate numa janela Deixando clara  a lembrança de ter visto a pior foto Terrível close Que desfocou meu bom humor

Sofistiquê (Thiago Zíngaro)

A beleza tem que chegar primeiro Onde deslizam as logos Sensos de neon Num salto de um acorde Enlouquecido Jorrando reticências Onde desiste a franqueza de couro Pra ressaltar um amor (tal) Inatingível. Para os profissionais de Design.

Behind the scenes

O fundo valorizando os olhos Ela gira Minuciosos compassos da canção Mostra suas raízes Mas absorve o estrangeiro Anda reto sem saber Olhos fitam  dissonâncias Seu querer, seu instinto Suas tardes de voyeur Voz fria a esperar A coçar de expectativa Tem uma incerteza clássica Busca o calor Sonha, reza, e luta Escorada num amplificador Um grito está por vir

Outra Primavera (Thiago Zíngaro)

Que vença os olhos e o sorriso Essas mãos dadas Contorno da praça Do urbano  o melhor Ouvir a voz ainda jovem no ouvido Dar nome a sensação única Acordar Te ver Sorrir e te sentir Nosso tempo Nosso senso, nosso ambiente Sei quando sorri Você sabe tanto E tão cedo Os assuntos a caminho do mercado Você sabe tanto E é tão cedo A piscina secreta de uma casa vazia